terça-feira, 17 de setembro de 2013

Festival de viola: Todos têm direitos iguais?

    Diante de tantas indagações sobre a não contratação de mega bandas, por mega custos, com recursos próprios, em virtude ainda de não estarmos habilitados junto ao ministério da cultura para receber recursos, ficamos observando a mudança radical que houve no público presente para ver a segunda noite de festas do cinquentenário de Felipe Guerra. centenas de pessoas que não costumam ir à praça para as festas da "juventude" fixaram sua atenção em versos e rimas que traziam, a cada estrofe, um aprendizado e um sorriso sem vulgaridade.
    A festa dos violeiros, promovida pelo Governo Municipal, fez com que pessoas que jamais imaginávamos ver em festas se arrumassem e viessem assisti-los. Isso nos fez refletir, sem querer justificar a ausência das mega bandas, sobre o direito que outras opções culturais sejam vistas, valorizadas e lançar a seguinte pergunta: Será direito meu, enquanto jovem, querer que os recursos públicos investidos no lazer sejam usados somente para satisfazer a minha opção cultural? Aos que gostam de cantoria, Gospel, Rock, Forró Pé de Serra etc.., que pagam os mesmos impostos, devem sempre serem rechaçados pela maioria em virtude de seus gostos, muitas vezes manipulado pela mídia?
    É bem provável que se tivesse havido recurso farto do Ministério teríamos contratado as mega bandas e, por pressão, tivesse deixado mais uma vez a oportunidade de fazer com que muitas pessoas que estavam na Cantoria ficassem em casa. Que isso nos sirva de lição e que em outras oportunidades possamos ver a maior diversidade cultural possível em nossos eventos. Parabéns ao Governo pela forma inovadora de promover os eventos culturais em nosso município.





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